Nós não pertencemos a nenhum lugar, a nenhum país, a nenhuma classe, a nenhuma profissão, a nenhuma geração. Nossa verdade está além. Ela se inscreve na eternidade e o amanhã a revelará: nós somos escritores.
O surrealismo me marcou, porque eu encontrei nele uma espécie de sobrenatural...
O mundo se abriu em um novo dia no instante que eu vi, no trabalho, a fonte e como que a substância dos valores. Nada jamais me fez renegar esta verdade, nem as críticas que suscita em mim o fim do "Capital", nem aquelas que encontrei nos livros, nem as doutrinas sutis dos eonomistas mais recentes.