27 de janeiro de 2013
Por aí
É singular que essas imagens sejam reveladas apenas pela fotografia. São a própria subjetividade que emerge através da lente. Um vaso de plantas perdido no parque da Redenção. O macro, os ajustes, a cabeça, a expressão: o contexto passa a ser outro, e a imagem contará outra história, inspirada no objeto, mas sem nada a ver com ele, sua história ou sua utilidade. Fotografar é apropriar-se da luz, e fazer dela a matéria prima com que se constrói o imaginário.