27 de julho de 2012

Cidades

Cidades. Cada uma sendo do jeito que é. É certo que se pode olhar para elas a partir de dados certos que dizem tudo: pode-se saber quantos moram nela, o que fazem, quanto ganham, se há carros, aeroportos, se há rios, se há mares, se há velhos, jovens, adultos. Mas nada fala tanto da cidade quanto nosso olhar de ver, quando se aprende a atentar, não para as coisas mensuráveis e quantificáveis, mas para esses dados avulsos, essas coisas soltas, esses pequenos grandes achados que se inscrevem em muros, paredes, calçadas, e que são feito tatuagens. Dessas coisas únicas e irrepetíveis que são, essas sim, a marca individual que define aquela cidade dentre tantas e tantas outras.