30 de julho de 2012

Reclames de Antigamente

Propaganda do Xarope Divino, o remédio que vos cura, publicada na revista A Cigarra, edição de agosto de 1914.

Reclames de Antigamente

De 1914.

28 de julho de 2012

Reclames de Antigamente

Publicado em O Estado de São Paulo, 09 de novembro de 1914.

Por aí


REVISTA VIDA BRASIL

CIGARRO;A PAIXÃO PROIBIDA
terça-feira, 22 de maio de 2012
Estou melhor sem ele? Pode ser que sim, mas essa questão é mais profunda do que parece. Não passei a odiar cigarros nem fumantes. Também não me alistei na cruzada em prol da saúde. Não devo a nenhuma campanha o fato de haver deixado de fumar, nem minha mente, nem meu coração, nem meus ouvidos se abriram às pregações. Além do mais, simpatizo com fumantes, essa minoria oprimida que, ao que parece, está desamparada e vivendo, ainda, uma autêntica paixão proibida.

Recentemente escrevi um artigo sobre o significado de ter um carro e no que isso implicava relativamente ao espaço urbano. O número de carros aumentando, e o espaço das cidades permanecendo praticamente o mesmo, faz prever a chegada de um ápice crítico, e a necessidade de uma mudança de atitude, de comportamento.  Assim, como se tratava de mudar hábitos arraigados, ocorreu-me mencionar o que aconteceu em relação ao fumo e aos fumantes.

O artigo fui publicado em alguns veículos, ― inclusive aqui ― e notei que muitos dos comentários que suscitou nos leitores se relacionavam ao cigarro. Parei então para pensar que o assunto não morreu ainda, junto com os pobres aficionados a esse meu saudoso hábito e, como uma coisa leva a outra, lembrei-me de já haver escrito sobre como era ser fumante, retomando o tema.

A caça aos fumantes tomou proporções inauditas, e isso não demorou muito para chegar até onde chegou, mudando hábitos e alterando condutas. São Paulo, como outros estados brasileiros, há tempo proíbe o uso de cigarros e derivados de tabaco em áreas fechadas de uso coletivo, como bares, restaurantes, casas noturnas, escolas, ambiente de trabalho, museus, shoppings, lojas, repartições públicas e táxis. Os “fumódromos” foram abolidos em estabelecimentos comerciais e em ambientes de trabalho. Restam a própria casa, as vias públicas e o ar livre. Áreas comuns decondomínio também não foram liberadas, mas os cultos religiosos foram preservados, de sorte que o indivíduo que receba um “santo” ou uma “entidade” reconhecidamente tabagista poderá acender o seu cigarrinho durante o culto, desde que isso faça parte do ritual.

Bem, a perda de glamour do cigarro é indiscutível. Fico chocada ao ler a que ponto chegam as patrulhas, e assusta-me pensar qual será o próximo objeto dessa implacável cruzada em prol, dizem, da saúde. E da economia também, pois curar as doenças provocadas pelo cigarro custa muito caro para a sociedade. Bem, os fins sempre justificaram os meios. O jeito será buscar uma nova forma de morrer aos poucos, pois as paixões nos consomem, e fumar é uma paixão. Eu que o diga.




O cigarro foi a maior paixão de todas as paixões de minha vida. Por anos e anos eu fumei. Era ritualístico. Tinha uma linda cigarreira que custou todo o salário de meu primeiro emprego. Gostava de isqueiros, e gostava também de provar as novas marcas. Havia Charme e Ella. Havia Eve, com seus elegantes 120 mm e filtro decorado. Infelizmente este não cabia na minha maravilhosa cigarreira. Havia cigarros coloridos enfeitados com um anel dourado. Eles vinham em lindas caixas, tipo Box. Fumei todos.E fumei ainda os populares. Não vivia sem. Fumar era a primeira coisa que fazia ao acordar e a última, antes de dormir. Uma paixão, um culto, uma oração. E gostava. Fumava o tempo todo, especialmente ao escrever. Chequei a consumir mais de dois maços por dia. E passei assim de praticamente 50 a zero de uma hora para outra, quando deixei de fumar, ou quando o cigarro me deixou, como costumo dizer.



Meus lindos cinzeiros de cristal permanecem vazios. O de porcelana chinesa, todo enfeitado, agora serve para que nele eu coloque o meu pesado molho de chaves.



Quem rompe desse modo com um hábito tão arraigado costuma dizer “parei e pronto”, exibindo sua força de vontade como um halterofilista exibiria os seus músculos. Verdade, eu parei e pronto, mas confesso humildemente que não foi bem assim, fácil como dizem alguns. Eu nunca havia tentado antes. Sempre quis fumar. Deixar “dele” foi exatamente como vivenciar um luto. É o amigo que se foi, o companheiro, o amor, a paixão, a companhia, o apoio. Que saudade eu sentia! Ficar sem ele foi mergulhar num vazio imenso, experimentar uma ausência monstruosa que nos faz chorar de saudade daqueles momentos que só os fumantes conhecem. A gente não se sente viver. Lembra do cigarro no café, lembra dele depois do jantar, lembra dele quando assiste a um filme, quando escreve. Lembra dele na hora de dormir, e então perde o sono. Acorda pela manhã e não sente vontade de encarar o dia sem “ele”. As esperas. Ah! Os primeiros meses foram enlouquecedores. Eu cheirava os meus cigarros, mas apenas isso. Não os acendia. Em compensação, eu seguia pelas ruas os que acendiam os seus maravilhosos cigarrinhos. Ia bem atrás, aspirando a fumaça. Rondava os “fumódromos” também, farejando sem disfarçar.

Deixar de fumar foi terrível, até porque não procurei “ajuda especializada”. Os chatos? Nunca! Jamais faria isso. Amava fumar e detestaria ouvir falar mal de cigarros e de fumantes. Sempre detestei ex-fumantes e seus discursos saudáveis. São uns chatos! Fanáticos, repetitivos, nada teriam a ver com o meu luto. Meu caso com “ele” era assunto meu. Também não usei aqueles adesivos nem tomei remédio algum. Não foi fácil. Eu nem lembrava de mim sem o cigarro, pois comecei a fumar antes dos vinte anos. Não me pensava como gente antes de adquirir o hábito de fumar. Foi uma fase dolorosa. Mas passou.

É inacreditável, eu sei. Mas passou e, se alguém ousasse me dizer que algum dia o cigarro me seria estranho, eu acharia graça e não daria a menor atenção. Mas passou. Olho para cigarros hoje e não sinto vontade de acender um. Entretanto, convivo muito bem com quem fuma, não me desagrada o cheiro, não me desagrada o hábito tampouco, não me desagrada o vício. Simpatizo com fumantes. Não sou mais, é verdade, mas fui um dia e gostava. Não rompi com meu passado. Não fosse o fato de ter ficado doente, não teria deixado de fumar.

Todavia, eu deixei. Fiquei só. A vontade passou, engordei uns quilinhos. Meu olfato tornou-se poderoso e meu paladar aguçou. Caminho hoje 80 quarteirões em um dia sem sentir falta de ar. Subo as escadas do prédio onde morro sem parar no meio do caminho. Vantagens? Pode ser. Sem dúvida, não precisar sair de dentro de um shopping para fumar, não precisar refugiar-se em algum esconderijo para acender um cigarro e dar uma tragada com pressa, como se fosse um crime ou um pecado, são vantagens das quais o fumante não desfruta. É bom não precisar passar por descomposturas, por caras feias, por discursos e sermões encontrados edificantes, despejados sobre nós sem nenhuma reserva pelas patrulhas ideológicas. Com tanta coisa pior a combater, perseguem-se os inofensivos fumantes. Simples apaixonados como eu fui um dia, que só fazem mal a eles mesmos. Ora, os pulmões são meus, e a tal poluição provocada pela fumaça dos cigarros não é maior nem mais agressiva do que a fumaça quese desprende dos veículos e mesmo dos incensos que tanta gente zen adora usar. Mas fumar agora se tornou praticamente um crime, e não há muito que se possa fazer contra a monstruosa força representada pela opinião.

Estranho, porém, é saber hoje que o cigarro me é indiferente. Tanto esforço de vontade, tanta paixão, tanta frustração e saudade por nada. Nem lembro mais de como eu era quando fumava. Também não lembro mais, concretamente, do tipo de prazer que eu encontrava em fumar. Era bom. Só isso. Não sei como esse desprendimento aconteceu, mas aconteceu. Tornei-me indiferente ao cigarro. Ele não me encanta mais, e eu me pergunto que tipo de prazer encontrava nessa relação. Tentei voltar ao velho hábito. Não funcionou. Simplesmente não encontrei nenhum prazer sequer naquela maravilhosa primeira tragada. Nada. Creio de deverei permanecer consumindo apenas livros, café e coca zero em copiosas quantidades.

Estou melhor sem ele? Pode ser que sim, mas essa questão é mais profunda do que parece. Não passei a odiar cigarros nem fumantes. Também não me alistei na cruzada em prol da saúde. Não devo a nenhuma campanha o fato de haver deixado de fumar, nem minha mente, nem meu coração, nem meus ouvidos se abriram às pregações. Além do mais, simpatizo com fumantes, essa minoria oprimida que, ao que parece, está desamparada e vivendo, ainda, uma autêntica paixão proibida.
Autor: Maristela Bleggi Tomasini

27 de julho de 2012

João, 3:8

"O Vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem prá onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito".

Leis de Murphy

Não sei como isso veio parar aqui....

Cidades

Cidades. Cada uma sendo do jeito que é. É certo que se pode olhar para elas a partir de dados certos que dizem tudo: pode-se saber quantos moram nela, o que fazem, quanto ganham, se há carros, aeroportos, se há rios, se há mares, se há velhos, jovens, adultos. Mas nada fala tanto da cidade quanto nosso olhar de ver, quando se aprende a atentar, não para as coisas mensuráveis e quantificáveis, mas para esses dados avulsos, essas coisas soltas, esses pequenos grandes achados que se inscrevem em muros, paredes, calçadas, e que são feito tatuagens. Dessas coisas únicas e irrepetíveis que são, essas sim, a marca individual que define aquela cidade dentre tantas e tantas outras.

REVISTA VIDA BRASIL

PROVÍNCIAS & METRÓPOLES
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
O migrante às avessas está se preparando para reconhecer a si mesmo. Vai mudar de cidade. Sofrerá o doloroso processo de internalizar uma nova paisagem, e terá de ser hermeneuta de um simbolismo com o qual apenas sonhara de passagem. Espaços reduzidos nos tornam muito mais visíveis aos outros, como nos fazem também muito mais visíveis a nós mesmos. A província é assim, toda feita de casas de vidro, de transparências, de percepções marcadas pelo que é quase imperceptível.

“As pequenas cidades possuem uma realidade constrangedora que não é feita para pensar nem sentir, porque simplesmente é.”
As sensibilidades são atiladas, e nada passa despercebido, porque em tudo se põe reparo. Haverá discussões sobre o banheiro, e por certo a ousadia de mudar a forma do lavatório será assunto. A tal namorada do sul, que vai e vem, vem e volta, que não mora junto, que etc. Especula-se. Cogita-se. A província é toda curiosidade.
A casa é refeita. Portas, janelas, detalhes. Ousadias. Um computador. Um homem só, que não se sente só, porque sua solidão é iluminada. É bonito, desenvolto, alto e de um falar firme que sabe ser manso e carinhoso. Ele tem mãos bonitas e quentes. Tem olhos muito azuis que já viram tudo e que mediram os horizontes de terras e mares. Chegou com mania de alterar as pequenas coisas, logo estas, que são dentre todas as mais sagradas, porque as grandes não mudam nunca.
O homem que se passeia por aí de vez em quando, e que olha a cidade para onde vai, a casa, as pessoas, as coisas, a grande pedra. Vem de longe e olha. Estranha os hábitos, inquieta-se com as manias. Interioriza-se, assimilando o ambiente. Ele fala outra língua, sem dobras, sem ais, sem erres dobrados, sem singelezas, com letras pronunciadas uma por uma. Assim as roupas, os modos, as esquisitices. Assim ele próprio. Bem assim.
Ele tem dessa simplicidade ensaiada contraída como doença no viver por aí, se encontrando e se despedindo de tudo e de todos. O homem que construiu muitas casas imensas, mas que, de seu, só teve mesmo foram quartos de hotel e lembranças, memórias de coisas idas e de encontros desencontrados, porque as esquinas do mundo nunca se repetem, e tudo durou pouco, ainda o que durasse muito, demais.
E assim o migrante partiu sempre. Se foi. Agora se vem. Está chegando e parece que sente que nunca saiu.  O migrante se vê às avessas, porque as pequenas cidades têm a grandeza daquilo que é paradoxal. É a diferença de São Paulo, imensa, onde a gente se dilui completamente e desfruta do sentimento maravilhoso de ser ninguém. E pode-se sempre, quando se quer, tornar-se alguém, para quem se escolhe aparecer, com a urgência de tudo o que tem a eternidade do instante que não se repete, e que cicatriza a dor de qualquer separação.
O sentir-se desnecessário e inútil é a maior das realizações, porque gera a liberdade que se pensa conhecer muito bem, mas que é apenas interior e teórica. São Paulo é despedir-se de si, dos outros, de tudo. São Paulo tem o adeus dos grandes encontros de até nunca mais. Mas as cidadezinhas pequenas, estas são para sempre, e nelas não existe adeus, nem morte, porque os mortos apenas se
“A casa é refeita. Portas, janelas, detalhes. Ousadias. Um computador. Um homem só, que não se sente só, porque sua solidão é iluminada.”
mudam para bem perto, para logo ali, no cemitério onde cada família já tem reservado o seu terreno, a parte que lhe cabe naquele lugar onde a vida transcorreu com a regularidade das coisas previstas que absorvem todos os imponderáveis, tragados pelo cotidiano. No mais, continuam vivendo nos filhos, nos netos, nos negócios começados há décadas e mais décadas. Ninguém tem fim. Ninguém faz falta. Ninguém morre. É proibido, é pecado afrontar a eternidade.
Só as cidades grandes matam e deixam morrer. São esquecimento. Esquece-se o que se comeu pela manhã, e também se esquece a paixão louca e devoradora da noite, que apaga da mente o nome daquele que desperta ao lado, e que, constrangido, veste-se e vai embora. A vida lá é sempre nova a cada amanhecer. Sempre outra. E não se tem compromisso algum com o minuto que acabou. Há relógios que marcam o fim de todas as coisas. Nas pequenas cidades não há relógios, há sinos que embalam o sono do qual não se deve despertar.
Só os grandes centros têm também daquelas manadas que explodem por um triz, que aparecem na TV, incendiando ônibus, jogando pedras, uivando. Depois sossegam. Ordeiros, vão para casa e viram gente comum. Só as grandes cidades têm loucos varridos. Nas pequenas, só há os mansos, os loucos integrados, medicados pelo próprio ambiente que assimila tudo. Não há adeus. Só até logo, melhor: inté. Inté ali, que tudo é feito de esquinas e cruzamentos. Dá-se a volta ao mundo contornando a praça, e até os cães têm por lá uma solenidade envolvente, uma insolência conquistada no ocupar todo o espaço das calçadas estreitas, para onde as janelas e as portas se abrem. Onde não há passos silenciosos, porque todos fazem eco.
Nos grandes centros somos o que queremos ser. Nas pequenas cidades somos o que é feito de nós, uma referência, um nexo causal associado a qualquer coisa que faça parte daquela existência, e nos tornamos, no máximo, parte da paisagem, pois só como parte da paisagem, inseridos na rotina e na regularidade das coisas e dos acontecimentos, é que nos integramos.
Tudo ali na província toma uma importância e uma dimensão à qual aquele vem de longe não está acostumado. As pequenas cidades possuem uma realidade constrangedora que não é feita para pensar nem sentir, porque simplesmente é. Mesmo a linguagem dos monumentos é desnecessária, uma vez que a pedra grande já é bela e grande que chegue. Muita coisa é desnecessária por lá. Espaço principalmente, porque lá se troca espaço por tempo, que se tem demais. E cabe-se em nós. Cada um morando em si, que é justamente para onde o migrante vai migrar. Às avessas.

Autor: Maristela Bleggi Tomasini

26 de julho de 2012

Fluidos


Fluidos. Com a primeira semivogal tonalizada, como deve ser. Fluidos. Lembro-me de quando ouvi pela primeira vez esta palavra aplicada por um espiritista dado a discursos sobre as tais estranhas forças que nos cercam. Tudo é cheio de forças — dizia ele — de fluidos, de emanações, de energias que se deslocam pelo espaço, mesmo estando fora do espaço. Contingentes, imprecisas, sempre refugindo ao alcance de nossos parcos sentidos. Criança ainda, aquilo impressionou-me profundamente, acossou-me a imaginação, e fiquei a me representar os tais fluidos pelo espaço, à deriva, formando estranhos desenhos ainda mais leves e sutis que aqueles que eu costumava flagrar nas nuvens. E então, ao ver esta foto, dei-me conta de que imaginava os tais fluidos do espiritista como algo assim: uma sutilíssima fumaça que desenha formas abstratas pela paisagem, irradiando luar, vibrações, assombros. Tão sombrio, tão simples. Tão precário como é toda verdade que se opõe a esse cotidiano prosaico que nos esmaga com sua retórica precisa e seca. 

25 de julho de 2012

Conselho

Ah! O homem é um gato, é? Lindo? Olhos verdes? Dengoso, sedutor, etc. Sei. Desses que tomam leite no pires? Tá certo. Mas vê se não esquece de manter, por perto, uma caixinha de areia também, ok?

Solitária

Sob garantia, com cabeça em 3 horas, sem dieta, a todas as pessoas fracas e crianças.
Dr. Gustavo Giese, médido.
Bento Martins, 44 (Antiga do Arroio)
Consultas Grátis das 8 às 11 e das 3 às 4 horas


Obs.: Anúncio publicado no jornal Correio do Povo, Porto Alegre, dia 07 de novembro de 1922.

24 de julho de 2012

Tem horas que isso cansa

Deve cansar... Ficar com esse negócio erguido o tempo todo!

15 de julho de 2012

Da Querida Criss

A celebração de mais um ano de vida é a celebração de um desfazer, um tempo que deixou de ser, não mais existe. Fósforo que foi riscado.Nunca mais acenderá. Daí a profunda sabedoria do ritual de soprar as velas em festa de aniversário.Se um...a vela acesa é símbolo de vida, uma vez apagada ela se torna símbolo de morte. (Rubens Alves) 
Que hoje e durante todos os dias da sua longa existência, possa alcançar todos os sonhos que tiveres e que estes sonhos lhe permitam ser feliz, muito feliz. Eu gosto muito de ti!!
Feliz aniversário!!

5 de julho de 2012

Muito Estranho

Sim, é muito estranho, mas realmente alguém jogou sabão em pó na fonte da cidade.