Essas Leis ― no contexto de Eu, Robô, de Isaac Asimov, 1950 ― são realmente um marco. Elas tentam criar um equilíbrio entre tecnologia e humanidade. Asimov foi genial ao explorar como algo tão "simples" podia gerar situações tão complexas. Susan Calvin? Ela é mesmo fascinante! Uma mulher que, num mundo dominado por humanos querendo explorar os robôs, escolhe entendê-los, quase como se fosse uma ponte entre duas espécies. Ela não só aceita a inteligência positrônica como também mergulha na mente deles. E o mais louco do livro é que os robôs acabam sendo mais éticos que os humanos em muitos momentos, justamente por seguirem essas leis à risca — ou, às vezes, interpretando-as de formas que os humanos nem imaginavam.
Eu era apaixonada por Isaac Asimov. E não apenas por Eu, Robô. Como cientista, suas especulações literárias eram baseadas em suposições concretas. Além disso, seus livros, além de muito interessantes, eram sempre uma aula de ciência. Veja só! Um cientista que transformava especulações em histórias tão sólidas que pareciam aulas disfarçadas de ficção. Essa mistura de ciência e narrativa é o que faz os livros dele tão especiais. Outro personagem curioso era um velhinho fóbico e genial: Wendell Urth, um extraterrologista excêntrico que aparece em alguns contos, como os da coletânea Asimov's Mysteries. Ele era um gênio sedentário que desvendava mistérios interplanetários só com a cabeça — tipo provar que alguém esteve na Lua porque o cara não se ajustava mais à gravidade terrestre. Um detalhe sutil, mas brilhante, que só um cientista como Asimov pensaria! Algo da física cotidiana é transformado em prova irrefutável, solução de caso policial. Mas, voltando a Eu, Robô, segue o spoiler: as máquinas assumem o comando do planeta, porque acham que é o melhor para a humanidade. Bem, à época, era para ser um final assustador. E agora?