O pé não chegou às nuvens nem ao castelo onde mora o gigante que possui o tesouro. Acabou morrendo seco, não sem antes fornecer flores, que viraram vagens que abrigaram alguns feijões que me dei ao trabalho de guardar junto com pedras que junto por aí, mas que não atiro em ninguém, bom esclarecer.
Mas, enfim, voltando aos feijões, fato é que guardei as sementes aqui nascidas e, há alguns dias, replantei os feijões, creio que uns oito, em vasos de plantas aqui de casa. Nasceram todos. Uns fraquinhos, outros mais fortes. Esta é a primeira flor, descoberta na manhã de hoje. Sutil, delicada, complexa, timidamente voltada para baixo em sua simplicidade. Ainda assim, inspiradora, me deixando com vontade de escrever, de imaginar, de remoer ideias e presságios. Bem assim.