Dia desses, eu me perguntava sobre o sentido da banalidade. Descobri que, em certos momentos da vida, simpatizo com ela. Espécie de refúgio, de zona neutra para onde posso fugir sempre que me afligem questões existenciais ao estilo xeque-mate: o meu tempo, a minha vida, as minhas escolhas. Que liberdade se tem frente ao tempo? Nossas preferências. Frente à vida? Nossos prazeres. Escolhas? A valer a frase batida que coloca coração versus razão, escolhas são e sempre serão paradoxais. É bem quando a banalidade faz, sim, todo sentido.