26 de agosto de 2012

Azul e Rosa

É tão simplesmente bonito sentir apenas as cores e seu impacto sobre o fundo dos olhos. O azul purificado de um dia luminoso e o rosa matizado de branco e alizarim, mais o escuro dos troncos e... pronto! Irresistível. É preciso fotografar e torcer pela fidelidade da lente que introduz a eternidade do efêmero, que prolonga o prazer de perceber as coisas assim, por nada, por puro acaso. Na paisagem, na asa de um inseto, no reflexo fugidio provocado pelo vidro de uma janela que bate com o vento, nesses pequenos nadas que não contam, mas que humildemente compõem uma parte tão pouco perceptível da vida.