... mas quando aparecem...
11 de dezembro de 2016
22 de novembro de 2016
18 de novembro de 2016
12 de novembro de 2016
10 de novembro de 2016
Profe.Ana Cláudia Lucas: Notas sobre 'O Homem Delinquente', de Cesar Lombro...
Profe.Ana Cláudia Lucas: Notas sobre 'O Homem Delinquente', de Cesar Lombro...: Existem pessoas que nascem predestinadas ao crime? E esses indivíduos, trariam eles estigmas denunciadores dessa condição, de forma a nos ...
9 de novembro de 2016
6 de novembro de 2016
Descobrindo orquídeas descansando em árvores
2 de novembro de 2016
Bem pensado
"Quisiera abolir las pompas fúnebres. Hay que llorar a
los hombres cuando nacen y no ya cuando mueren."
Montesquieu (1689-1755)
Fonte: Migalhas Latinoamérica, Noviembre 1, 2016 - nº 1006
22 de outubro de 2016
20 de outubro de 2016
19 de outubro de 2016
Referência
Acho que não funciona. Ao menos comigo essa coisa de querer, de poder, de empenho, etc., comigo nada disso vale a menor canseira.
Não faço nada que preste na base da pressão. O que não é divertido, agradável, prazenteiro de fazer não merece ser feito. Não falo que não me doam as costas, nem que não me ardam os olhos, nem que eu não me canse de ficar horas e horas pesquisando, melhorando um trecho, buscando a melhor palavra numa tradução. Claro que canso! Mas estes são desgastes que equivalem a investimentos que a vida sempre remunera com generosidade, não se sabe quando nem como, mas, seguramente, assim faz.
Gosto de fazer isso, por isso. Não é um meio de chegar no tal "lá", seja onde for que fica "lá", aonde, aliás, tantos recordistas já chegaram.
Gosto do que faço aqui, agora, em mim, para mim.
Apenas isso
"A chuva cai não porque está precisando de mim, e eu olho a chuva não porque preciso dela. Mas nós estamos tão juntas como a água da chuva está ligada à chuva. E eu não estou agradecendo nada. Não tivesse eu, logo depois de nascer, tomado involuntária e forçosamente o caminho que tomei - e teria sido sempre o que realmente estou sendo: uma camponesa que está num campo onde chove."
Clarisse
18 de outubro de 2016
15 de outubro de 2016
12 de outubro de 2016
1 de outubro de 2016
26 de setembro de 2016
14 de setembro de 2016
7 de setembro de 2016
A propósito
Gosto tanto daqui.
Ultimamente tem sido o único espaço que me conforta e onde ainda me reconheço.
Ultimamente tem sido o único espaço que me conforta e onde ainda me reconheço.
29 de agosto de 2016
Os mais belos sonhos
"C'est le sort des plus beaux rêves de se transformer
tout d'un coup en cauchemars ... ."
Italo Calvino
24 de agosto de 2016
Pérolas do ENEM
A fé é uma graça através da qual podemos ver o que não vemos.
Os estuários e os deltas foram os primitivos habitantes da Mesopotâmia.
O objetivo da Sociedade Anônima é ter muitas fábricas desconhecidas.
A Previdência Social assegura o direito à enfermidade coletiva.
O Ateísmo é uma religião anônima.
A respiração anaeróbica é a respiração sem ar que não deve passar de três minutos.
O calor é a quantidade de calorias armazenadas numa unidade de tempo.
Antes de ser criada a Justiça, todo mundo era injusto.
Caráter sexual secundário são as modificações morfológicas sofridas por um indivíduo após manter relações sexuais.
Fonte: Migalhas 3.933, 24/08/2016.
Pérolas do Barão de Itararé
A esperança é o pão sem manteiga dos desgraçados.
Adolescência é a idade em que o garoto se recusa a acreditar que um dia ficará chato como o pai.
Senso de humor é o sentimento que faz você rir daquilo que o deixaria louco de raiva se acontecesse com você.
Mulher moderna calça as botas e bota as calças.
A televisão é a maior maravilha da ciência a serviço da imbecilidade humana.
Este mundo é redondo, mas está ficando muito chato.
Fonte: Migalhas, 3.933 de 23;08/2016
17 de agosto de 2016
16 de agosto de 2016
15 de agosto de 2016
13 de agosto de 2016
De passagem
Súbito, a vitrine se confundiu com a paisagem, e os manequins desfilaram sem sair do lugar. E súbito, eu eternizei essa impressão. Simples, fugidia, inútil. Por nada.
12 de agosto de 2016
6 de agosto de 2016
4 de agosto de 2016
3 de agosto de 2016
Alain de Benoist: Digam o que disserem os liberais, a ideologia é inerente à natureza humana
Entrevista
realizada por Nicolas Gauthier[1]
Exceto para você, aparentemente, o
termo “ideólogo” é doravante quase um palavrão. Aquele de “doutrinador” também.
Esses dois termos são sinônimos?
Na origem,
quando o termo foi criado em 1798 por Destutt de Tracy, a ideologia era apenas
a disciplina voltada ao estudo das ideias por si mesmas. Muito depressa, a
palavra passou a designar um sistema de ideias, de normas e de valores com
vistas a propor, sob uma forma coerente, e em oposição ao único conhecimento
intuitivo da realidade, certo modo de se representar e compreender o mundo. A
ideologia, pois, tem um alcance mais amplo que a doutrina, que procura, de
preferência, fornecer um programa de ação. Necessariamente coletiva (não existe
ideologia individual). Ela pode, além disso, revestir-se das mais diferentes
formas: ideologias políticas, econômicas, sociais, religiosas, etc.
Aqueles que
não utilizam a palavra senão que de maneira pejorativa aí encontram um prisma
deformador, que engendraria, inevitavelmente, uma “falsa consciência”.
Trata-se, na realidade, de um filtro. Para a espécie humana, os fatos brutos
são por si mesmos desprovidos de sentido. O homem é um animal hermenêutico, ou
seja, ele tem necessidade de interpretar os fatos em função de uma trama que
possa lhes dar sentido. É por isso que a ideologia se revela ao mesmo tempo
útil e onipresente. Bem entendido, as ideologias podem ser boas ou más,
pertinentes ou errôneas, mas de um erro ideológico não se pode deduzir que
todas as ideologias sejam nefastas. Qualquer um que não seja ideologicamente
estruturado, que não disponha de uma concepção global do mundo, é, ao contrário,
ao mesmo tempo vulnerável e impotente.
Esse papel
positivo da ideologia aparece muito mais nitidamente ainda ao se tomar a
palavra no sentido de sua etnologia. Um antropólogo como Clifford Geertz, por
exemplo, mostrou bem que a ideologia é potencialmente fundadora da identidade
dos grupos humanos. Longe de ser um fator de desconhecimento, ela desempenha um
papel de integração positiva e contribui para a auto definição das sociedades,
particularmente nos momentos históricos em que, como hoje, os referenciais
anteriores se desagregam. Ela aparece desde então como um dado básico da vida
social. Pareto pensava mesmo que ela “faz parte integrante do caráter do homem
civilizado”.
É-nos regularmente
dito que o último século foi aquele do advento das ideologias, mas também de
sua morte. Esse diagnóstico lhe parece fundado?
No momento em
que se vê eclodir a ideologia islâmica, parece-me de preferência maluco!
Aqueles que, no passado, anunciaram o “fim” ou o “crepúsculo das ideologias”
(esse foi o caso de Daniel Bell em 1963, de Gonzalo Fernández de la Mora em
1964) revelaram-se tão maus profetas quanto aqueles que, no dia seguinte ao colapso
do sistema soviético, arriscaram-se a predizer o “fim da história” (Francis
Fukuyama em 1992). Eles não viram que a ideologia é inerente à natureza humana.
Mas são sobretudo os liberais que têm estigmatizado a ideologia, ainda que
pretendendo, seguramente, estarem eles próprios isentos dela. Sua trajetória se
situa no prolongamento desta filosofia das Luzes que pretendia fazer
desaparecer as “superstições”, fundando unicamente sobre a razão uma ordem
social anteriormente fundada sobre a tradição. Ela evoca também a tese de
Augusto Comte, segundo a qual a humanidade se dirigiria inelutavelmente da era
teológica à era científica, ou às visões de um Saint-Simon, desejoso de
“substituir o governo dos homens pela administração das coisas”. O positivismo
cientista não está longe. Trata-se de esquecer, não apenas que há uma ideologia
liberal, mas também uma ideologia da ciência...
É nesse espírito que, junto a muitos
outros, Jean-Louis Beffa, chefe de Saint-Gobain, opunha recentemente o “partido
dos realistas” ao “amplo e compósito clã dos ideólogos”. As ideologias seriam
apenas paixões emocionais sem valor científico, do imaginário sem relação com a
realidade, da ilusão e do sectarismo. Denunciar as ideias adversas como
ideologias permite, pois, desacreditá-las. Esse refrão é comumente retomado pelos
tecnocratas e pelos experts, para quem os problemas políticos são, em última
análise, problemas técnicos para os quais existe apenas uma única solução
“racional”. O fantasma da organização científica (ou racional) da humanidade é
apenas uma maneira entre outras de negar a essência do político. Opor as
ideologias às “ciências positivas” não é mais inteligente.
A luta ideológica faz hoje parte da “Guerra cultural”?
Karl Marx não errou ao dizer que a
ideologia dominante é sempre a ideologia da classe dominante. Enquanto ela for
dominante, impregna os espíritos sem que estes se deem conta disso (vê-se mal a
ideologia quando se nos identificamos com ela), tornando-os sempre mais
conformes, sempre mais dispostos a admitir exigências apresentadas como tão “evidentes”
quanto “insuperáveis”, o que reforça sua legitimidade. No século XIX, ela fazia
assim aparecer o proveito como a remuneração natural do capital, enquanto ele
é, antes, o produto do trabalho. A ideologia dominante é hoje a ideologia do
mercado, fundada sobre a ideologia econômica, sobre a ideologia dos direitos do
homem e sobre a ideologia do progresso. A classe dominante é a Nova classe
mundializada.
Mas toda sociedade é um “campo
ideológico”, como escrevia Louis Althuser, para o qual os aparelhos produtores
da ideologia dominante colidem com outras ideologias que os contestam. É a
relação de força entre essas diferentes ideologias que define o espírito do
tempo e deixa prever suas transformações. “Não existe nada no mundo tão
poderoso quanto uma ideia da qual é chegada a hora”, dizia Victor Hugo.
2 de agosto de 2016
E eu me lembro bem
...de quando me encantei com esta caixinha, num grande bazar tipo 1,99, nos tempos de Vila Mariana. Então me deste de presente.
27 de julho de 2016
Perdas & Danos
"Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e
possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem
sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento
que lhe confere alguma ordem.
Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí
apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada.
Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada".
Lya Luft
24 de julho de 2016
6 de maio de 2016
25 de abril de 2016
Cuidado
O desgaste é por vezes necessário e inevitável, mas absolutamente nada justifica o desperdício existencial.
20 de abril de 2016
Tous les hommes sont
"Tous
les hommes sont menteurs, inconstants, faux, bavards, hypocrites, orgueilleux
et lâches, méprisables et sensuels ; toutes les femmes sont perfides,
artificieuses, vaniteuses, curieuses et dépravées ; le monde n'est qu'un égout
sans fond où les phoques les plus informes rampent et se tordent sur des
montagnes de fange ; mais s'il y a au monde une chose sainte et sublime, c'est
l'union de deux de ces êtres si imparfaits et si affreux."
Alfred
de Musset
15 de abril de 2016
29 de março de 2016
Singularrnente plural
Não sei, não.
Mas acho que não vale a pena escrever qualquer coisa.
Faz tempo que meu achismo anda por aí. Do não valer a pena
escrever. Talvez nem pensar. Melhor passar café, comer qualquer coisa, ver TV.
Melhor deixar-se massificar de uma vez por todas.
E esquecer um pouco a primeira pessoa que anda por ai tão
singularmente plural.
12 de março de 2016
2 de março de 2016
Corpo & Linguagem
"Estamos na linguagem como em nosso corpo; nós a sentimos espontaneamente ultrapassando-a em direção a outros fins, tal como sentimos as nossas mãos e os nossos pés; percebemos a linguagem quando é o outro que a emprega, assim como percebemos os membros alheios. Existe a palavra vivida e á palavra encontrada. Mas nos dois casos isso se dá no curso de uma atividade, seja de mim sobre os outros, seja do outro sobre mim. A fala é um dado momento particular da ação e não se compreende fora dela. Sabemos que certos afásicos perdem a possibilidade de agir, de entender as situações, de manter relações normais com o sexo oposto. No seio dessa apraxia, a destruição da linguagem parece apenas o desmoronamento de uma das estruturas: a mais fina e mais aparente. E se a prosa não é senão o instrumento privilegiado de certa atividade, se só ao poeta cabe contemplar as palavras de maneira desinteressada, temos o direito de perguntar ao prosador antes de mais nada: com que finalidade você escreve? Em que empreendimento você se lançou e por que necessita ele do recurso à escrita?"
SARTRE, Jean-Paul. Que é a literatura? São Paulo: Ática, 2004, p. 19.
SARTRE, Jean-Paul. Que é a literatura? São Paulo: Ática, 2004, p. 19.
28 de fevereiro de 2016
27 de fevereiro de 2016
Quem disse que foto digital a gente não revela?
22 de fevereiro de 2016
Bom lembrar
O poder é inevitável e nunca é inocente.
Toda relação, de algum modo, é marcada pelo poder.
RAFFESTIN
RAFFESTIN
21 de fevereiro de 2016
16 de fevereiro de 2016
Da melancolia
A melancolia é uma das formas mais acentuadas de uma dor suave; é um fenômeno psíquico muito complexo, e que, na esfera elevada, representa o mesmo que o prurido no baixo terreno das sensações tácteis.
É ela uma lenta e doce oscilação entre prazeres e dores de origem psíquica, e pode apresentar-nos formas muito variadas, segundo a causa que a produz e a proporção diversa em que nela entram o prazer e a dor.
Nem todos são capazes de sentir a melancolia, a qual é uma forma elevada de emoção, inteiramente negada aos homens [...] ou de baixa hierarquia psíquica.
[...] Todos podem estar tristes, nem todos podem estar melancólicos.
Para que isso se dê, exigem-se muitas e diversas circunstâncias: exige-se muita sensibilidade, uma certa tendência para as coisas fantásticas, por vezes até uma paixão mórbida pelos ócios contemplativos.
A febre da ação e a petulante galhardia da saúde excluem quase sempre a capacidade de sermos melancólicos [...].
MANTEGAZZA, Paulo. O livro das melancolias. Lisboa: Santos & Vieira, s/d, p. 146/147.
14 de fevereiro de 2016
25 de janeiro de 2016
Pois é
A foto é de 2013. Não faço ideia se o valor ainda é o mesmo. Parece que o tempo das velas já passou e, com ele, aquele cheiro característico, o clima misterioso, a luz trêmula que levava até mesmo os ateus e as ateias a tentarem aparentar certa contrição discreta. Eu, que adoro templos e igrejas, acho muito sem graça os tais velários eletrônicos. Mas o tempo passa. Das obsolescências, a menor.
22 de janeiro de 2016
14 de janeiro de 2016
13 de janeiro de 2016
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