29 de maio de 2014

407


Ausências. Quantas vozes silenciadas, agora inaudíveis. Memória que agoniza nesses vestígios de mim, que se alimenta da saudade, que se renova nas lembranças, nos fragmentos, nos desgastes. Cicatrizes que a vida obriga a apagar. Restauração. Limpeza. Página tornada outra vez em branco, e nunca mais as vozes, os segredos, as impertinências, os sonhos, os mistérios da 407.