26 de fevereiro de 2011

Pesadelo


O Pesadelo de Henry Fuseli. Obra do século XVIII.

20 de fevereiro de 2011

Muitas Mortes

A consciência só pode existir através do permanente reconhecimento e respeito do inconsciente: toda vida tem que passar por muitas mortes.
Jung

17 de fevereiro de 2011

"Os Coxinha"

Pois é. Eu juro que não atinei no significado do termo "coxinha" quando li isso que está aí em cima. Apelando então para uma renomada consultoria paulistana, obtive a seguinte resposta assinada por um torcedor do Timão que, como todos ao menos deveriam saber, é nada menos que o Corinthians. Eis a resposta dada pelo bem humorado torcedor à consulta: Sendo eu da “comunidade - favelado sofredor” como rezam nossos hinos, maravilhosos e envolventes, não poderia deixar de saber que: - coxinhas – PM’s que encostam os umbigos nos balcões de bares e padarias para um lanchinho gratuito – claro –, durante a “ronda”, normalmente iniciado pelo pedido, singelo, de uma “coxinha” – aquele salgadinho encharcado de óleo e recheado por carne de galinha e outros componentes sigilosos porquanto não católicos, via de regra.
Espero ter sanado dúvida tão erudita!
Abração procê e prela ......
E então? Gíria também é cultura.
Abração ao atencioso e simpático amigo que, além de Corinthiano, é cachorreito convicto.

14 de fevereiro de 2011

Igualdade

Como não ser igual a ninguém fazendo como todo mundo?

13 de fevereiro de 2011

La Beauté chez l’Homme et la Femme


Bem, aí está o livrinho do Dr. Marrin, La Beauté chez l’Homme et la Femme, do qual já falei neste blog faz algum tempo, na postagem Beleza Feminina. Tivesse eu essa coisa preciosa chamada tempo, traduziria toda a obra, pois é interessante, divertido, bem escrito e, sobretudo, para quem se interessa pelo tema, um tesouro cultural, pois nele há uma análise muito bem estruturada sobre o significado que a sociedade atribui à beleza, essa carta de recomendação que a natureza outorga a alguns...

11 de fevereiro de 2011

A Boca

Dr. P. MARRIN, La Beauté chez l’Homme et la Femme – Les Moyens de L’Acquérir et de L’Augmenter. Ernest Kolb, Éditeur. Paris, 189... A Beleza no Homem e na Mulher – meios de adquiri-la e aumentá-la. Não houve condições de determinar o ano desta primeira edição, mas, pela editora e pelas características da impressão, trata-se de obra publicada entre 1894 e, no máximo, 1901. Em Porto Alegre, foi vendida pela Livraria Joaquim Alves Leite, successores. Pertencia à biblioteca de um médico, já falecido, que clinicou em Porto Alegre. Chamava-se Dr. João Kern de Elissandro. Nesta obra, há um capítulo dedicado à boca eu o traduzi parcialmente há alguns anos, para que fosse usado em parte numa tese de doutorado sobre doenças da gengiva, como referência histórica a tratamentos empreendidos no passado. Agora está aqui e no Scribd. É muito curioso e interessante.
Além do mais, não encontrei nada na Web sobre quem teria sido este Dr. P. Marrin. Nunca encontrei outros livros dele além deste que possuo.

Curiosidade

Se quiserdes bem preservar os dentes contra todos os acidentes, tanto oriundos de causas externas quanto internas, e tê-los belos, claros e saudáveis, dando ocasião à longa vida, guardai-vos de levar à boca coisas muito frias ou quentes, conquanto umas e outras ofendem os dentes; não comais carnes de fácil corrupção, nem duras e de difícil digestão. Não bebais também licor algum de não seja de boa qualidade, nem façais qualquer excesso que possa impedir a digestão. Evitai toda ocasião de vomitar, principalmente se a matéria do vômito for ácida. Não comais coisas viscosas nem muito doces; não rompais com os dentes qualquer coisa que seja dura; nem bebais vinho nem água fria ou congelada, assim como fazem muitos perante os calores do Oriente; nem, ao contrário, cozidos ou carnes muito quentes. A carne ou beberagem fria, não ingirais nem engulais antes, se tostados estiverdes pelo calor; nem, ao contrário, após o calor, algo que esteja frio. Se qualquer carne ou pasta introduzir-se entre vossos dentes, extraí-a de lá logo e docemente, sem qualquer violência, com uma palha ou pluma ou madeira de lentiscoe não com uma faca, ou aço, ou ferro, ou qualquer outra coisa que possa enferrujar. Depois de comerdes, lavai logo vossa boca com qualquer vinho quase rude ou austero, para impedir que reste alguma podridão, mesmo para confortar a parte. Quando comerdes, mastigai de ambos os lados, a fim de que um ajude o outro. Os figos, o açúcar e todas as outras coisas que têm a virtude de amolecer e derreter, como óleos, banhas e graxas, são contrários aos dentes. Não usais senão o mínimo que puderdes de coisas que sejam inimigas dos dentes, tais como alhos, tâmaras, rábanos, todas as coisas ácidas.”
A passagem acima é atribuída a Jean Liébaut, que escrevia no final do Século XVI, citado pelo Dr. P. MARRIN, La Beauté chez l’Homme et la Femme – Les Moyens de L’Acquérir et de L’Augmenter. Ernest Kolb, Éditeur. Paris, 189...

6 de fevereiro de 2011

Tempo


Que coisa tão preciosa é o tempo! Ele é o próprio tecido da vida. Dispor do tempo alheio inutilmente deveria ser uma ação criminalizada e punida com uma pena exemplar, que consistisse em devolver em dobro cada segundo tirado aos outros com essas inutilidades, com essas imbecilidades, com essas conversas pueris e repetitivas, com essas verdadeiras extorsões que sequestram nossa presença, nossa atenção, nossa simpatia, nossa santa paciência, nossa palavra, nosso tempo, enfim. Tolerância? Sim, mas até que ponto?