Madrugadas de solidão, com direito a café recém-coado e horas pela frente para usar como bem entender. Revejo pastas de e-mails guardados. Dez anos atrás que lembram dez mais antigos e outros dez ainda. Tempo. Releio aquela história que nunca aconteceu, mas que foi inventada em detalhes tão precisos que me intrigam ainda. Quarto de século é fração bastante para preencher com não vivências. De concreto, o café, o silêncio, a leitura: lembranças de um verão e do mar.