Tantas foram as paisagens em que nos inserimos, tantas as belezas por nós descobertas, quando não por nós construídas. Nossos sentidos sempre em oitavas maiores nos deram a perceber um mundo tão intenso, sempre belo, às vezes, dramático. Repentinamente trágico também, mas nunca redundante nem óbvio. Vivíamos da inspiração. Daquilo que não é senão um sendo transformador, gerúndio alquímico do solve e coagula que nos ensinou quão simples é fazer ouro do chumbo pesado que permeia o que apenas existe. Talvez justamente por isso fizemos sentido apenas de passagem, de nós nada mais restando senão memórias e saudades.