12 de julho de 2020

Então

Tantas são as importâncias decepcionantes que me cercam, que já faz algum tempo que me ocupo ora do silêncio, ora das irrelevâncias.
Importâncias decepcionantes? 
Sim. Por isso entendendo aqueles conteúdos com que somos bombardeados a toda hora. As novidades. As notícias. As últimas descobertas. Como explicar que não me interessa a opinião de A ou de B, menos ainda a de C? 
Daí meu silêncio. E minhas irrelevâncias. Silêncio porque faz tempo que não falo. E porque, caso falasse, não seria sequer minimante compreendida. Irrelevâncias porque as tenho como estratégias. É que, definitivamente, prefiro contemplar o chão da rua, com seu lixo e com seus restos de chuva a perder meu tempo com essas importâncias decepcionantes.