25 de fevereiro de 2017
Em 2004
Minha biblioteca, relativamente à sua área, não é muito
pobre. Tenho Freud, quase completo. Wilhelm Stekel, cinco volumes e obras
esparsas. Gosto muito dele! Tenho Kretschmer, A Histeria. Mira y
López... os velhos quatro gigantes e seu tratado. Tenho Jung, Os tipos
psicológico, um tal de Chaves da Caracterologia de Gaillat, muito
interessante. Ah! Tenho um outro que pouca gente conhece! Lembra do caso
Schreber? O juiz alemão sobre o qual Freud escreveu um volume inteiro? O maluco
que escreveu um diário? Pois é. O diário dele foi publicado em português. A edição é
nova, de 1995! As perícias da época foram incluídas. É muito, mas muito
interessante mesmo. Saiu com o nome Memórias de um doente dos nervos. Ed.
Paz e Terra, Rio de Janeiro. Na verdade, há muito mais. Mantegazza, o
psicólogo, por exemplo, quase tudo. Livros bem velhinhos, cheios de mofo.
Bem como eu gosto. É que leio de tudo. Sou onívora. Não escapa nem bula de
remédio!