A foto é de 2013. Não faço ideia se o valor ainda é o mesmo. Parece que o tempo das velas já passou e, com ele, aquele cheiro característico, o clima misterioso, a luz trêmula que levava até mesmo os ateus e as ateias a tentarem aparentar certa contrição discreta. Eu, que adoro templos e igrejas, acho muito sem graça os tais velários eletrônicos. Mas o tempo passa. Das obsolescências, a menor.
22 de janeiro de 2016
14 de janeiro de 2016
13 de janeiro de 2016
11 de janeiro de 2016
9 de janeiro de 2016
6 de janeiro de 2016
Cheiro de mulher
"Como daí chegaram ao amor, não o soube ele nunca. A verdade é que gostava de
passar as horas ao lado dela, era a sua enfermeira moral, quase uma irmã, mas
principalmente era mulher e bonita. Odor di femmina: eis o que ele aspirava nela,
e em volta dela, para incorporá-lo em si próprio. Liam os mesmos livros, iam
juntos a teatros e passeios."
Machado de Assis, A Cartomante.
Machado de Assis, A Cartomante.
Assinar:
Postagens (Atom)