4 de setembro de 2013

O outro lado


É que essa coisa de fotografar vicia um pouco. E inventar moda, como essa coisa de ver o que acontece com os reflexos, dá o que fazer e o que pensar depois, olhando para as imagens. A delicia dessas indefinições está, para mim, no fato de elas serem tão consoladoras! Ainda mais hoje, quando esse mundo está cheio de gente que sabe quem é, que sabe o que quer, que sabe o que faz! Então, olha... Eu brinco com essas imagens que, afinal, são fotografias, pedaços da mais pura realidade, fidedigno desenho de luz (foto + grafia). Eu brinco com essas coisas indefinidas e indefiníveis, como as janelas tortas de um prédio refletido pela fachada de outro prédio com pedaços de uma árvore ainda e um canto de céu.