18 de agosto de 2011

Luminosidade


Nem sempre o Sol é assim benigno, deixando que a luz faça sua parte.

17 de agosto de 2011

Nada

“Nada” é um termo da linguagem usual que não pode ter sentido senão se permanecermos sobre o terreno, próprio ao homem, de ação e de fabricação. “Nada” designa uma ausência daquilo que nós procuramos, daquilo que nós desejamos, daquilo que nós esperamos. A pressupor, com efeito, que a experiência não nos apresentasse jamais um vazio absoluto, ele seria limitado, ele teria contornos, ele seria, pois, ainda uma coisa. Mas, na realidade, não existe vazio. Nós não percebemos e mesmo nem concebemos senão o pleno. H. Bergson

15 de agosto de 2011

Males & Malas


Há malas que vêm de trem... (Adorei esta!)

7 de agosto de 2011

Sobras



Coisa mais estranha essas sobras que encontrei numa lareira. Restos de um rito, com certeza. Cinzas, dois cigarros, uma flor que não queimou, sobras enfim. E eu então fiz esta foto, mas nada me ocorreu quanto ao Era uma vez que teve lugar ali.

4 de agosto de 2011

Amor e Memória

Ora, as recordações de amor não fazem exceção às leis gerais da memória, elas próprias regidas pelas leis mais gerais do hábito. Como este enfraquece tudo, o que nos recorda melhor uma criatura é justamente o que tínhamos esquecido, porque era insignificante e assim lhe havíamos deixado toda sua força. Porque a melhor parte de nossa memória está fora de nós, numa brisa chuvosa, num cheiro de quarto fechado, ou no odor de uma primeira labareda, em toda parte encontramos de nós mesmos o que nossa inteligência rejeitara, por julgá-lo a última reserva do passado, a melhor, aquela que, quando todas as nossas lágrimas parecem ter secado, sabe nos fazer chorar ainda.
PROUST, Marcel. Em busca do tempo perdido, Parte II, À sombra das moças em flor, trad. Fernando Py, ISBN 857110770X, 2004, disponível em http://pt.scribd.com/doc/7233252/Marcel-Proust-Em-Busca-Do-Tempo-Perdido, acesso em 26 de junho de 2011.