16 de fevereiro de 2023

Mais nada

 Uma cor, quem sabe? O tempo. A vida. O hoje se passando nas horas. A música tomando conta de tudo como se fora infiltração. Cadências, compassos, notas e perfumes. Quase sexta. Respiro. O ato de existir. Mais nada.

2 de fevereiro de 2023

Quem sabe?


Andanças em tempos idos, quando eu ia por aí fotografando tudo o que via. Gostava de explorar o velário da Igreja do Rosário. Detinha-me ora nas luzes, ora nas velas, ora no estrago que a fuligem causava no entorno. Lugar triste, tenso, a ponto de curvar desejos, quem sabe? — ou alterar destinos talvez. Mistério.