24 de dezembro de 2010
A Banheira de Marat
Foi nesta. Eu aposto. Foi tomando banho nesta banheira que morreu Marat, apunhalado no coração por Charlotte Corday. Consta que era um punhal com uma lâmina de seis polegadas, o que leva a gente a pensar que Marat pode ter sido morto por alguma gaúcha, com tendências homicidas. Gaúchos adoram facas, punhais, canivetes, facões, etc. Pela TV, pode-se ter ouvido contar que o episódio teve lugar durante a Revolução Farroupilha. Há controvérsias. Dizem que Marat atuou na Revolução Francesa, mas no fundo tanto faz. Importa é que deu na TV. Embora os gaúchos tenham preservado a banheira em um acervo histórico, consta que os bandeirantes, cruzando o Mampituba, teriam se apropriado criminosamente do objeto, levando-o para que ficasse exposto no Museu do Ipiranga, de onde, mais tarde, foi roubado por contrabandistas de obras de arte e vendido para um colecionador que prefere ficar no anonimato, por razões óbvias.
Ah! Inconsistências históricas? Mas o que é isso diante de uma banheira como essa? Tudo precisa ser lendário, simbólico, ou nunca chegará a ser significativo. As coisas não são nada frente ao que podem significar. Resta agora achar uma cabra, que se chamará Charlotte, e que dará leite bastante para encher a banheira onde só Cleópatra poderá banhar-se.
Ah! É preciso também achar o punhal. De seis polegadas. E ainda manchado do sangue de Marat. Imaginação, imaginação. O mundo é todo fruto da imaginação.
23 de dezembro de 2010
Nada a declarar
Há enormidades indeclináveis.
Como alguém pode ser assim tão óbvio?
Como alguém pode ser assim tão óbvio?
7 de dezembro de 2010
5 de dezembro de 2010
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